DISCÓBOLO DE MIRÓN- SÍMBOLO DA EDUCAÇÃO FÍSICA

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Treinamento Físico: Exercícios Repetidos Com Intervalo de Repouso ou Exercícios Com Intervalos de Recuperação Ativa ?

Recuperação Ativa: O Esforço a Mais Que Faz a Diferença!

Antes de iniciar qualquer pratica esportiva, devemos ter claro que o desempenho para a atividade física depende principalmente de três fatores: O treinamento físico propriamente dito, a nutrição e o descanso ou tempo de recuperação.

Durante uma sessão de treinamento, os períodos de descanso entre as séries de cada exercício e entre os exercícios durante a sessão, são determinados pelo objetivo do treinamento e varia consideravelmente entre cada individuo. Alguns dos fatores determinantes, por exemplo, são a idade e o condicionamento físico.

Mas qual será a melhor maneira de se recuperar para o próximo exercício ou próxima sessão de treinamento?

Simplesmente sentar e descansar entre os exercícios? Não fazer nenhuma atividade física entre as sessões de treinamento?

Não !

Muitos estudos têm sido realizados procurando esta resposta e a conclusão é que a recuperação ativa é a mais eficaz quando comparada a recuperação passiva. Sempre lembrado para qual objetivo se deseja utilizar a recuperação ativa, pois a recuperação passiva é indicada para treinos de hipertrofia muscular, pois neste caso o interessante é o estímulo do treino e o descanso pós treino juntamente com a alimentação.

Durante a recuperação precisamos restaurar as reservas de glicogênio e oxidar (eliminar) os metabólitos, principalmente o acido lático que atua inibindo a quebra do glicogênio e diminui a capacidade de contração muscular.
A restauração do glicogênio depende do tipo do exercício e da alimentação; já o ácido lático deve ser metabolizado. Para isto, é necessário que se aumente a oxigenação, aumentando o suprimento sanguíneo para o músculo fadigado.

A recuperação ativa visa justamente metabolizar o lactato e melhorar a performance atlética. É mais utilizado para exercícios de endurance, mas pode ser adaptado para o treino de força. Neste caso já para alunos mais avançados, onde o esforço é maior e já estão condicionados a realizar um treino mais puxado.

Portanto qualquer movimento que aumente a oxigenação entre as series de exercício vai ajudar nesse processo. O exercício durante a recuperação ativa deve ser de baixa intensidade (29% a 40% Vo²) como, por exemplo: pedalar, trotar no lugar, alongamento dinâmico.

Para pessoas que querem emagrecer, queimar aquelas gorduras indesejadas este treino também é recomendado, pois é de intensidade baixa a moderada e como é realizado entre os exercícios de musculação, ativam a queima de carboidratos e lipídios como fonte de energia. Lembrado que a intensidade é baixa nos ergômetros e para pessoas que estão começando a treinar ou de maior idade, recomenda-se um treino de musculação com menos cargas e com acompanhamento de um educador físico.

Então podemos dizer que a recuperação ativa serve tanto para pessoas com condicionamento exemplar e/ou atletas de alta performance que disputam competições o ano inteiro, nestes dois casos este tipo de treino só trás benefícios, pois o segredo esta na recuperação ativa em um ergômetro, já o treino de musculação é particular de cada pessoa que será passado por um educador físico.

A recuperação entre os exercícios deve ser entre 60 a 120 segundos realizados em um aparelho ergométrico.

Logo após o término da sessão de treinamento é aconselhável também realizar 10 a 15 min. de trote com intensidade leve (29% a 40% Vo²), já iniciando assim a metabolização do ácido lático.



 

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